SÁBADO. Descanso. Chuva. Festa. Abraços, abracinhos e abrações. DOMINGO. Mutirão e anarquia. Rango coletivo de casa
cheia. Logo vazia. SEGUNDA-NADA. Catando caracóis na horta e lesmas no
banheiro. Reunião aleatória. O coletivo às vezes é muito mais eficiente do que a própria polícia para desmoralizar qualquer um. TERÇA-CAMA. Pregadona. Martelo batendo
na cabeça. E a gente sem ferramentas na ocupa. Levantei ao som dos
tambores: cinco da tarde. Crianças curtindo a oficina. Voltei
a sonhar. QUARTA-VIDA. É dia de feira. Sete horas orgânicas,
tocando, conversando, rindo, revendo, recebendo, renascendo.
QUINTA-CAÑA. Sutil tarefa de provar a cachaça às 11hrs da manhã. E
ainda trocando ideias. Boca de Rua: nova edição. Agora sim. Posso dizer
que não lembro ter sido recebida com tanta alegria e amor em nenhuma grupo na minha vida. De volta pra ocupa: reuniões, fogueira, caipora, violão (na desordem). SEXTA-CHUVA. Esticando lonas a manhã toda. Encontros e
desencontros. A cabeça estourando com tantas informações do tipo que
não-se-pode-falar-para-ninguém (assim pelo menos me avisaram aqueles que me contaram). Bateu a saudade. SÁBADO. Cedinho no trampo. Dessa vez, eu vi
o cara colocar a nota de 50 no chapéu. Não acreditei mas eu vi. Fim da
tarde com a criançada brincando no galpão. Arrasadora, em todos os
sentidos. DOMINGO. Passou da meia-noite e aqui tô eu. De plantão numa
ocupação de 2000m². Até que estaria tudo bem se não fosse o mal contato
dessa luz piscando em cima da minha cabeça. E a carteira de cigarro
quase acabando. Pois é... Olha só o tamanho das dúvidas...
....
Mas que porrada de semana foi essa?!
Nenhum comentário:
Postar um comentário